Liderança

A relevância do recrutamento e da seleção na formação de liderança

02/03/2020

A formação de lideranças empáticas e competentes é essencial para a boa condução dos projetos e desenvolvimento da organização. O primeiro passo para esse objetivo são boas contratações, que podem trazer à corporação os colaboradores que serão treinados para a liderança ou gestores já formados e experientes, mas que tenham fit cultural.

Como um recrutamento e seleção bem-feitos podem ajudar nessa questão? É o que vamos abordar neste post. Se o assunto desperta o seu interesse, continue a leitura!

Quais foram as mudanças do mercado de trabalho das últimas décadas?

O uso maciço da tecnologia e a chegada da internet transformaram radicalmente a sociedade e o mercado de trabalho. Vemos hoje a existência do mundo VUCA, que exige uma nova postura dos profissionais e altera as relações corporativas.

VUCA é uma sigla para as palavras volatility (volatilidade), uncertainty (incerteza), complexity (complexidade) e ambiguity (ambiguidade). Esses quatro termos mostram que o mundo tornou-se efêmero, imprevisível, dinâmico e instável.

Claro que tal realidade muda totalmente o mercado profissional. Afinal, diante de um cenário tão incerto, é necessário ter agilidade e entender que a incerteza e a complexidade dificultam a aplicação de estratégias permanentes, exigindo avaliação e adaptação constantes. Isso vale tanto para a condução de projetos como para a gestão de pessoas.

Por que isso influencia na contratação de pessoas?

Diante desse novo cenário, as organizações passaram a montar equipes menores e capazes de se adaptar às metodologias ágeis. Apenas com essa postura mais fluida e que acompanha as transformações é possível garantir a maleabilidade dos processos e a competitividade da corporação, evitando que elas fiquem estagnadas.

Por isso, os recrutadores passaram a dar preferência para pessoas curiosas, interessadas, que buscam novos aprendizados constantemente, com facilidade para aplicar diferentes técnicas e que consigam trabalhar em equipe.

Essa realidade é ainda mais latente quando pensamos nos planejamentos de sucessão. Durante o processo seletivo, o RH precisa pensar: consigo desenvolver esse profissional a tal ponto que ele possa assumir a coordenação de um grupo em poucos anos? Mantendo o pensamento à frente, é possível formar um quadro de colaboradores que possa absorver qualquer demanda que surgir.

Quais os perigos de não pensar no futuro no processo?

Essa postura pode parecer um pouco exagerada, mas na verdade ajuda a organização a manter-se competitiva.

Devemos lembrar que nesse cenário VUCA que as corporações enfrentam, há o surgimento de concorrentes pequenos como startups e iniciativas individuais capazes de revolucionar o setor e mudar totalmente as condições econômicas. Podemos citar aqui como exemplo a chegada do Uber, que transformou o mercado de transporte individual.

Sem essa visão voltada para as mudanças, a organização pode ficar vulnerável e ser rapidamente engolida por uma nova opção de produto ou serviço. Com líderes preparados e capazes de absorver mudanças, é possível se posicionar diante dessas incertezas e criar soluções que acompanhem as novas demandas e preferências dos consumidores.

Diante dessa visão e novas necessidades, um recrutamento e seleção bem feitos, apoiados por ferramentas que auxiliem a tomada de decisões, torna-se ainda mais necessário. Apenas com um bom corpo de funcionários é possível trabalhar a formação de liderança com a experiência necessária e totalmente absorvida na cultura organizacional.

Se você está com dificuldades para encontrar esses profissionais no mercado, aproveite para conferir este artigo sobre a aplicação do método IAPP para recrutamento externo.

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